segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Reinventando-me


Momentos turbulentos e ao mesmo tempo irrisórios;

Dias sem graças e noites sem objetivos;

Faces inexpressivas e desacalentadas;

Futuro incerto, sem pretensões, sem rumo algum.


Vida sem significado aparente;

Incapacidade de ter vontade de algo;

Seria a alternativa sumir?;

Talvez dormir para sempre, para jamais acordar.


Parece que tudo, tem um porque e um motivo de existir;

Mas ao mesmo tempo, tudo se torna tão insignificante;

Onde está o sorriso, ou o choro, ou a raiva?

Quero sair dessa insensatez de não querer coisa alguma e querer tudo;

De gostar, e logo já achar que é chato.


Tento me reinventar constatemente;

Algo está errado, eu sinto, mas não vejo;

Ninguém vê, ninguém entende;

Resta apenas a interrogação e o julgamento;

Pode não parecer, mas estou tentando ... [Silêncio];

Deus me livre da inércia, de só viver, sem causa alguma.

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